Novas soluções para estudo da COVID-19
O coronavírus, nomeado pela sua forma de coroa, foi descoberto na década de 60 e é causador de uma gama de sintomas respiratórios. Os Coronavírus como o da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e o da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV) podem agravar os sintomas nos humanos, causando pneumonia, severas síndromes agudas respiratórias e até a morte. Nesse contexto, O SARS-CoV-2 (COVID-19) é a ramificação mais recente descoberta do vírus.
Cientistas chineses determinaram que o mais novo coronavírus pertence ao subgrupo 2B COV e é diferente do SARS-CoV – sua sequência genômica mostrou que a homologia entre o SARS-CoV-2 e o SARS-CoV é de 79,5% e entre o SARS-CoV-2 e o coronavírus dos morcegos é de 96%.
Os coronavírus invadem as células hospedeiras, atacando receptores celulares específicos de proteínas – enquanto o SARS-CoV usa a enzima conversora da angiotensina II (ACE2) do receptor, a MERS-CoV usa o CD26(DPP4). Resultados recentes indicam que o SARS-CoV-2 pode entrar na célula usando o mesmo receptor ACE2 do SARS-CoV, mas ainda são necessários mais estudos para confirmar que o ACE2 é a única maneira de infectar o hospedeiro do SARS-CoV-2. Após o SARS-CoV-2 entrar a célula pelo ACE2, catepsinas degradam as proteínas para liberar ácido nucleico, todavia alguns estudos mostraram que, usando a catepsina B/L, inibidores conseguem bloquear esse processo. Além disso, tais estudos mostraram que o SARS-CoV-2 pode também ser diretamente hidrolisado pela proteína transmembranar TMPRSS2, entrando e liberando ácidos nucleicos. Para complementar esses estudos, formas de Inteligência Artificial foram utilizadas para exibir os inibidores (Saricitinibe, Sunitinibe, Erlotinibe, etc.) do fator regulador da endocitose AAK1, os quais podem bloquear a distribuição dos vírus para as células e a montagem intracelular das partículas virais, inibindo o AAK1.
Nesse cenário, a nossa parceira FineTest acaba de lançar uma variedade de ferramentas para pesquisas sobre o coronavírus (SARS-CoV-2), incluindo anticorpos (IgG e IgM) e citocinas inflamatórias para ajudar a comunidade científica a compreender os mecanismos de infecção e para o desenvolvimento de tratamentos efetivos.
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