LRG- um biomarcador para colangite!

A colangite biliar primária é uma doença crônica na qual os ductos biliares do fígado vão sendo lentamente destruídos, podendo levar a graves problemas de saúde se não for tratada. Portanto, existe a necessidade de encontrar um método não invasivo que identifique a doença – a alfa 2-glicoproteína (LRG) rica em leucina pode ser esse biomarcador.

Fatos da colangite¹

• As mulheres são as mais afetadas, principalmente entre 50 e 60 anos

• É uma doença autoimune

• É causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais

• Desenvolve-se lentamente

• Pode se tornar grave se não for tratada

Figura 1: Ducto biliar do fígado.¹

LRG: variedade de funções

A Alfa 2-glicoproteína rica em leucina (LRG1) está envolvida em atividades fisiológicas normais do sistema nervoso, mas parece estar envolvida em muitas outras doenças, como nas doenças respiratórias, hematológicas e endócrinas. Pesquisas indicam que o LRG1 pode atuar como ponto de partida para estratégias de desenvolvimento de tratamento.²

Procura de um biomarcador

Havia a necessidade de encontrar um biomarcador não invasivo para pacientes com colangite primária (PBC). Hayashi et al investigaram se o LRG1 poderia servir como esse marcador e, para tanto, avaliaram o valor preditivo de LRG1 para o desenvolvimento de condições relacionadas à cirrose em PBC.³

Pesquisa aplicando produtos IBL International

Objetivo do estudo

Hayashi et al investigaram o LRG1 como um potencial biomarcador não invasivo para a avaliação de pacientes com colangite, revisando retrospectivamente os dados clínicos de 129 indivíduos com CBP confirmada por biópsia. As amostras de LRG1 antes (n=129) e após o tratamento (n=80) foram medidas com o imunoensaio LRG ELISA.³

Resultados

A Figura 2 abaixo mostra as medições séricas e de LRG1 dos pacientes com colangite primária antes e depois do tratamento com ácido ursodesoxicólico (UDCA).

Os níveis de LRG1 diminuíram significativamente após o tratamento (55,8 µg/mL x 39,8 µg/mL, p<0,001). 

Figura 2: Medição de LRG sérico de pacientes com colangite biliar primária.3

Conclusão:

Hayashi et al descobriram que os níveis de LRG1 após o tratamento previam o prognóstico da CBP, mas não estavam associados ao estágio escatológico. Alterações no LRG1 em combinação com outros marcadores podem ser úteis para os médicos como um biomarcador não invasivo.³

Portfólio de produto

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*A DBR Biotech é fornecedora exclusiva da IBL International no Brasil